este corpo que tu por hoje
juras amor eterno
e depois cospe
e usa como instrumento
esta boca que te juras amor
e depois de despreza
gozando em tua face
sim a noite vaga entre precalços
e devaneios apaixonados
não há mais vestígios de nós dois
vêm me roubar de mim
e transforma este transtorno em virtude
pra eternizar o sexo mais banal
nesse caso de amor imoral
que mil poetas tentam entender
e mil profetas tentam decifrar
a noite recomeça e a volta eterna de nós dois
sempre felizes apesar da vida
Razões entrelaçadas
Postado por
farley ramos
domingo, 31 de outubro de 2010
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