Não se fazem mais promessas como antigamente
Daquelas que mesmo sem sentido
Fazem quem é prometido ter certeza ao acreditar.
Daquelas que iludem com clareza
Como dois olhares apaixonados
Prometendo um dia serem par.
Como braços que prometem ao céu
Uma visita um dia quem sabe
Sabendo que jamais irão cumprir
Promessas impossíveis, promessas improváveis
Promessas de rotina, promessas de bares
Promessas de retina,promessas mudas
Amores pruma vida, escolhas surdas
Que não escutam o reclamar de seus resultados.
Ninguém promete mais ao rio o encontro com o mar
Ninguém promete mais aos peixes poder voar.
Ninguém mais promete aos sonhos a realidade
Ninguém promete às promessas a força de vontade
Ninguém promete as mentiras o reflexo da verdade
Ninguém promete ao frio o arder incandescente
Não se promete contentamento a quem vive descontente.
Não se fazem mais promessas como antigamente.
Poema em preto e branco
Postado por
farley ramos
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
0 comentários:
Postar um comentário