Ando esmolando carinho pela solidão
Tão descontente quanto um cara o dia todo em frente à televisão
Sorrindo por sorrir por fora, pra tentar me convencer
A não chorar e me correr no vazio opaco do meu eu interior
E nessa sala onde repousa um coração vazio
Que já nem sabe se acredita nas indas e vindas do amor
Como pode o impossível ser tão atrativo?
Como pode alguém ser usuário da dor?
Permaneço face a face com o passado
Me banhando no gigante mar da vida
Ora, se estava eu o tempo todo errado
Porque ignorei a marca de todas as feridas?
E se for pra ser refém da solidão
Me desfaço de toda a dor que a causa
Pois o amor tem entendido errado sua função
Ou tenho eu sendo com ele muito duro
De fato parte de amar é pura dor
Como um moinho a triturar os grãos
Ou um copo vazio esperando pra se embriagar de vinho
Mas a outra metade é que é a solução
É ter na boca a certeza do gosto
É ter no rosto a felicidade escancarada
Como uma porta de igreja na manhã de domingo
E se ando esmolando carinho, mendigando paixões e amores sinceros
Me recuso a acusar o amor de ser algo menos do que dele eu espero.
Sorrindo por sorrir por fora, pra tentar me convencer
A não chorar e me correr no vazio opaco do meu eu interior
E nessa sala onde repousa um coração vazio
Que já nem sabe se acredita nas indas e vindas do amor
Como pode o impossível ser tão atrativo?
Como pode alguém ser usuário da dor?
Permaneço face a face com o passado
Me banhando no gigante mar da vida
Ora, se estava eu o tempo todo errado
Porque ignorei a marca de todas as feridas?
E se for pra ser refém da solidão
Me desfaço de toda a dor que a causa
Pois o amor tem entendido errado sua função
Ou tenho eu sendo com ele muito duro
De fato parte de amar é pura dor
Como um moinho a triturar os grãos
Ou um copo vazio esperando pra se embriagar de vinho
Mas a outra metade é que é a solução
É ter na boca a certeza do gosto
É ter no rosto a felicidade escancarada
Como uma porta de igreja na manhã de domingo
E se ando esmolando carinho, mendigando paixões e amores sinceros
Me recuso a acusar o amor de ser algo menos do que dele eu espero.
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