bato a tua porta
derubo o teu jardim
volto ao bar
me entrelaço em qualquer abraço
e fujo pro meu refugio
sujo apesar de limpo
sempre quase completo
sem você
e aí?
o que há de ser?
de mim sem você?
nada a se esperar
a não ser o pouco
que me sobra do que eu um dia fui
te guardei em mim
me perdi em ti
te trousse em mim
me esqueci no teu casaco
a flor que tatuou na tua pele
ficou cravada na minha cabeça
e apesar de tudo
só peço que não se esqueça
de como fomos felizes
apesar de nós
Apesar de nós
Postado por
farley ramos
sábado, 31 de julho de 2010
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