Regresso a esta nobre tendência
De perder-me a cada descoberta.
Estive certo por um tempo de muitas coisas
Todas no entanto não resistiram ao crivo do tempo.
De mim, sobrou-me pouco.
Começo a desconfiar daquela imagem no espelho.
A serenidade me parece exagerada.
De certo confesso, pequei.
E o pecado é a marca dágua da trajetória humana.
Entretanto tento limpar-me a cada hora
E a cada minuto me sou menos gente.
Luto, bato, grito, "SEJA" grito ao eco da minha mente.
Não adianta, do corpo pra dentro sou esse inútil animal transparente.
Do corpo pra fora uma melodia muda
De hoje em diante sou pra minha sorte
Uma alma desnuda com medo da morte.
Tratado da alma desnuda
Postado por
farley ramos
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
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