teu lábios-mel seu sorriso claro
minha pérola-rosa seu silencio-trave
nosso ventos brandos de sabor tão raro
minha timidez, seu falar-conclave
olhos que parecem roubar de mim o eu perdido
que por tantas vezes procurei com esmero
seu pairar-silêncio, triste coíbido
seu falar contente que inteiro dia espero
ai de mim se não ouço de ti sofejo
e gaugo de novo dessa solidão
que só passa quando te vejo
olhar para ti é encantar-te com deus
que nunca fez tão bela arte
quanto a arte do corpo teu
Soneto da mulher perfeita
Postado por
farley ramos
sábado, 15 de maio de 2010
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