Diz-me que não queres o que não posso oferecer
a lua de outono, mares vermelhos ponho aos teus pés
mas toda vez que o sol se vai
te vejo chorar
talvez rezando pra que o amanhã chegue logo
e já tão cedo que é quase tarde
se põe a em meu lado dizer que me ama
e te digo minha menina
luz para a escuridão
e paz para palestina
que perto dos teus olhos
de estrelas o céu se esvai
junto de teus lábios
o horizonte perde simetria
ao som da tua voz
quase sinfonia
dedilho em teus cabelos
do nosso amor a melodia
recitas com tua voz
sonetos perfeitos
em prosa homérica
me perco tateando teu ego
em liturgia repouso
em teu leito sossego
pois em verdade te juro
que te amo e não nego
Campos elízios
Postado por
farley ramos
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
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