Tal qual poema assim distante
Tive que ler nas entrelinhas, das tênues linhas
De definição do seu rosto
Êxtase com gosto de batom desconstruído
Pelos mil versos livres
Que eu fiz questão de prender ao seu ouvido
Como poesia
O bar era teu dono aquele dia
E eu temia, não ser capaz de lhe entreter
Tal qual monotonia, seus olhos ansiavam novidade
Quase que ironia, era minha dona na verdade
E eu só senhor de tuas vontades, te requeria
E repreendia o teu cangote minha mira
Enquanto eu te beijava a gente fazia poesia
Melodia, sinfonia, a flor do dia, a beleza da sintonia
E eu te achava em cada traço, em cada parte do meu braço
E recriminávamos o sol que já nascia
E dava fim a poesia, como um ponto final.
A história de um dom Juan
Postado por
farley ramos
quarta-feira, 18 de julho de 2012
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