O rebaixamento de plutão

Meu coração de pedra

Mármore escupido
Escoltado pelo cupido
Pra um mausoléu qualquer

Quando eu era de prata
Bala num calibre trinta e oito
Apontado pro coração de uma mulher

Enquanto eu era de ferro
E me via enferrujando
Sobre o chão sob os seus pés

Eu era um livro aberto
Te implorando pra me ler
Eu era tanta coisa
Não sei quanto a você
Mas seu, eu nunca mais volto a ser.

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pequena descriçao do blog

a arte com palavras tem que ser intensa, mas ao mesmo tempo sádica, mentirosa mas sagaz, gosto de ter as palavras sobre controle e brincar com las, quanto menos tempo eu gastar compondo um poema, melhor pois soa espontâneo, isso é arte
isso é minha arte