Eu não quero mas olhar entre pirâmides de espelho
Teus olhos trancados e tão superficiais
Seu jeito de última gota dágua no deserto.
Eu posso ser seu guia e até um pouco mais
Mas não me deixe assim a sós
Que a solidão me entedia tanto
Me lembra de olhar pro céu de noite
E batizar alguma estrela com seu nome
Até penso duas vezes se você me chamar
Mas não me peça pra dormir aqui
Antes que eu esqueça a felicidade é uma mentira
Que eu conto pra mim mesmo sempre antes de dormir
Seu sorriso é uma farsa e não importa o que me diga
Eu aprendi a me esconder atrás da porta e não deixar ninguém entrar
Só me conte como foi seu dia que eu preciso ouvir sua voz
Mas não me venha mais falar de amor.
Às vezes parecia que era só andar pra frente
Sem se preocupar com as curvas do caminho
Não me importam os poemas nem as velhas canções de amor
Eu só quero um tempo só pra mim
Não me importam mais teus lábios nem a luz do seu suor
Porque que a gente é assim?
Tenho medo de viver a vida sem você
Tenho medo de viver sozinho
Tenho medo de ser um dependente químico do seu amor
Eu sofro de um mal interminável, cuja cura é fácil de encontrar
Eu vou bater na porta da sua casa, mas não me obrigue a ficar
Quero ir embora antes que eu volte a me apaixonar
E aí então comece tudo de novo outra vez
E tudo volte a ser igual
Quero a mesma história
Mas não me conte o final
Introdução
Postado por
farley ramos
domingo, 17 de março de 2013
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