Negros botões, par de seus olhos
Porta de entrada prum corpo claro
Laranja tua franja, amarelo claro
Ou outra cor entre a tangerina e o sol
Teu rosto sereno, explícito rito
De passagem aos braços
Cor de cristal
Teu cangote lírico
Verso branco e livre
Perfeita poesia
Me abriga como cobertor
Nas noites frias
E os átomos todos livres sem vida
Orbitam como eu em torno do teu umbigo
Dançam sem cor como tudo em torno de ti
Meu desejo raro ímpar impulso
Tua boca cor de romã
Teus passos na porta
Tentando chegar
E a lua do alto comigo fez pacto
Pra brilhar mais forte tal qual holofote
Focando seus traços pra te recepcionar...
Boas vindas
Postado por
farley ramos
segunda-feira, 11 de junho de 2012
0 comentários:
Postar um comentário