amor se faz ao repartir o pao
silencio é infortunio preciso
guerra se faz ao estender a mao
paixao que faz perder juízo
luz que provem do fim do infinito
sorrisos atados sobre laços endiabrados
beleza da luz é tao bonito
quando a pontualidade dos atrasos
sorriso desgraça que me parte razao
de outra veras tao envenenadas
que de tantos "sims" me disse nao
amar você é nao ter mais eu
pois fui roubado pelo amor
e o que era mim agora é seu
soneto de "mims" roubados
cosa nostra
um belo bar pra beber
a praia pra se deitar
um belo sol pra se ver
morena pra se amar
serena vela a sofrer e cantar
a multidao a sorrir
a areia a voar
e o povo todo a se deleitar
quando anoitecer
eu quero ver o silencio passar
quando o povo perceber
quao traiçoeira a beleza será
por que beleza é essencial
por que amor nao se faz ao sorrir
por que amar é coisa de brasil
é coisa nossa desse céu anil
quando anoitecer
eu quero ver o silencio passar
quando o povo perceber quao traiçoeira a beleza será
samba cançao
nao, deixe o samba cair ou deixe o samba morrer
brasileiro gosta de samba
sambar é viver
samba samba brasi ô lê lê
samba samba brasil ô la la
samba samba brasil
vamos todos sambar
nao importa o que aconteça
o dia é festa
alegria de pobre dura pouco
no brasil nao tem essa
ô brasil!
futebol na rua to lá
ô brasil se é pra cantar
me traz mais uma cerveja
que eu vou lá
samba samba:
samba samba brasil ô lê lê
samba samba brasil ô la la
brasileiro gosta é de samba
ô vamo sambar!
nao importa a hora
dia ou lugar
quando a mulata dança
o povo todo quer sambar
presidente morreu? morreu sim
acabou o dinheiro acabou
mais ainda tem cachaça e o samba nunca se acabou
samba samba brasil ô lê lê
samba samba brasil ô la la
brasileiro gosta é de samba
ô vamos sambar
se o dia nasce a noite ha de morrer
se a banda passa
o povo há de correr
mas nao importa a hora, dia ou lugar
brasileiro gosta de samba ô vamos sambar
espero que seja... nada nao
um dia amargo embaixo de um chapéu
a milenar arte de dizer as palavras certas sem complicaçao na noite com chuva na cabeça
um vento forte, pra afastar o cheiro
explicaçao controversa sobre mim mesmo
pela primeira vez eu vou postar algo neste blog que nao é um poema, mas nao deixa de ter como assunto tal coisa.na verdade eu acho que estou sendo complexo de mais para continuar sem explicaçoes, é o seguinte: se voce parar pra pensar bem todos os poemas dessa droga de blog tem como tema central a sociedade humana refletida em um 0plano escancarado de ilusoes, tudo que digo é verdade até que se prove que é mentira e vice versa,e, tudo que digo é o que está dito contra isso nao há argumentos mas desde quando há algo a dizer? esses dois conceitos sao os que inventei e os insiro na minha obra de algum jeito, nao sei se posso chamar isso de arte mas afinal o que é arte? bom era pra eu explicar mas acabei confundindo ainda mais valeu galera a partir de agora de volta a só poemas ok?
neo-expressionismo voyeur de linhagem perplexa com traços de comunismo sovietico
cansaço
Tudo que você disse eu já cansei de escutar
Tudo que você faz eu já cansei de corrigir
Tudo que você sonha eu já cansei de pensar
Tudo que você quer eu já cansei de oferecer
Cansei de cansar de ver nos dois tentarmos de novo
toda vez
Cansei de cansar de te ver tentar se corrigir outra
vez
Cansei de cansar de ver a gente se autodestruir aos
poucos
E cada vez que eu tento ir embora eu deixo pra outra
hora
E acabo não indo
E cada vez que eu finjo não me importar
Eu me importo sempre mais
Sempre mais com você
Cada vez que eu finjo não gostar começo a te amar
Te amar outra vez
O cansaço do meu coraçao vai me levar a morte
O cansaço de tanto azar vai me trazer a sorte
O cansaço de você
Vai te trazer pra mim
Outra vez
E se no dia em que a porta se abrir o telefone tocar
Nesse dia você vai querer me falar eu cansei
Cansei de tentar
Cansei de tentar
Cansei de tentar
raspudim,o conto de astaroth
Terras altas do baixo clero
O inicio do fim
Ventos se foram, por entre a eternidade
Começa o mundo conforme sua vontade
Folhas em branco, esperando uma escrita
Mortes ainda a procura da vida
Tempos que passam sem querer passar
Observando o ato de poder pensar
Atrás do espelho
Atrás de você somente sua sombra se igualará
Aos seus sórdidos sonhos que querem pensar
Através de você se enxerga quem realmente você é
Do lado do nada o contrario do tudo
Do lado da vida o contrario da morte
Do lado do azar as penas brandas da lei da sorte
Parágrafo da lei
A escrita das palavras
Os desentendimentos entendidos
A fé que move montanhas e pede pra parar no ato de ser racional
Através do vento, um simples momento que rege o mundo
"fechai as portas dos seus olhares dignai-vos por sobre o mundo
Esquece os males e transforma-te em reservatório da pureza
"Para que nada nem ninguém saibam que vós sobrepondes-se a vontade deles"
Segundo regimento
Através das montanhas caminha pequeno e sereno
Através das caminhadas repousa a trabalho
Vê a morte ao fundo cantando sozinha
Lembra-se profundo da voz da canção
Caminha regendo sua nova lei da vida
E canta querendo um dia pensar
Caminha andando e pensando ao relento
Acha que pode poder achar
"ver-te pois irei, caminhar-te ao olhar da lua
Esqueça-i o caminho de casa pra poder lembrar-se da tua vontade
Que é caminha sem parar pra pensar aonde ir!"
Conto de fadas
Caminho da princesa o amor se porta calmo e mansamente
Contente e descontente se animam apenas em poder contentar
Cantando o conto de fadas que une a princesa a quem a queira amar
Treze porem são os erros dos contos de fadas em geral
Pra citar três entre o amor e o ódio se esconde o real
Entre o olhar e o beijo o instante crucial
E entre os contos de fadas sempre existe o mundo real
Eu sei o que sou, não vou mudar
Não quero mais voltar a ser
O que eu fui pela ultima vez
Vou me botar em primeiro lugar
Sei do que sou não vou mudar
Agora que restou somente eu e você
Vou pedir vou gritar mas sei que nada sou!
nossa paz é minha tua e de todos tambem
a minha paz é uma arma sem nome
gika
no escuro presente do amor cansado
castelo de areia em sodoma e gomorra
se despedaçam entre as linhas de minhas maos pedaços de sangue unido por uma corda
o pensador e a feiticeira
Eros unia a epifania do pensamento com a ciência de fé
(pensador)-abra seus olhos para o mundo, pense um pouco no que esta ao seu redor
-quero resolver os problemas ao invés de criar sempre novas perguntas
(feiticeira)-quero enxergar por sobre a luz, quero ver alem dos que meus olhos mostram
-quero acreditar no que esta acima da razão
(pensador)-impossível ver além do que seus olhos mostram
-impossível crer em algo que não tem explicação
(feiticeira)-não vou discutir
(pensador)-diga
(feiticeira)- não vou falar
(pensador)-fale
(feiticeira)- creia no que você acredita, pare de pensar nem tudo no mundo tem que ter explicação
(pensador)- eu quero entender
(feiticeira)- não da pra explicar
(pensador)-então me prove em que acreditar
(feiticeira)- você acredita no amor e no que ele traz ?
-só mais uma vez vou dizer que nem tudo precisa de explicação
-feche os olhos e verá que eu tenho comigo a solução
-uma vez vou dizer pare de pensar como quem precisa se desculpar pelo que não fez. Nascer
(pensador)- uma vez vou dizer eu quero continuar a ser quem sou
Só mais uma vez vou dizer que nunca pensei como você pensou. E sempre pensará
(feiticeira)- esqueça eu me rendo não tem como competir vamos ver como reage depois que eu dizer que quero ser o seu amor
-te ajudar a ver o mundo como voce nunca pensou
(pensador)- estàs louca?
(feiticeira)- de amor
(pensador)- eu não entendo
(feiticeira)- e nem eu
Mas não precisa entender basta acreditar
Que assim voce vai ver que nada será como sempre foi
Uma vez vou dizer
Uma vez vou falar
Eu vou te ensinar
Vem comigo estou aqui não precisa entender
Basta acreditar
(pensador)-eu não quero acreditar
Eu so quero entender
Eu não quero te amar
Eu não quero amar
Mas também irei dizer
Sinto algo mas não sei o que
Eu sei que tenho muito a aprender. Mas não com voce
Eu irei negar eu irei tentar negar. Tentar negar até o fim
(feiticeira)-não negue ou irá morrer. Irá morrer
A culpa vai lhe matar. Matar-lhe
Ela ira te devorar. Devorar
E contigo mesmo você vai acabar
(pensador)-se é assim com prazer irei morrer
Pois consigo entender que tudo tem um final
E se é assim que tem que ser adeus mundo!
"não se acredita o que não se compreende
E não se compreende aquilo em que acredita
Não precisa entender
Não precisa acreditar
Basta sentir e fazer se realizar"
de vez em quando
De vez em quando
Quando às vezes me confundo
Com as trovas de quem vê
De vez em quando
O meu silêncio,
É um barulho insuportável
De vez em quando,
O meu espelho me mostra o que realmente sou
De vez em quando,
Todas às vezes,
Eu admito até pensar
Em me encontrar
Do jeito que eu sou,
De vez em quando
Quando o outono é inverno
E meus verões são frios
Escuto uma voz,
Que vem de mim
E de vez em quando
Quando as noites são, mais claras que o dia!
Me lembro de tudo
Que nunca vivi
De vez em quando
Ao tardar nos fluentes
Ao dizer dos ouvintes
Me pergunto se sei mentir
E a resposta,
Sempre vem a cabeça
Quando todo meu sempre,
É de vez em quando!
desabafo de um poeta doente
e se eu dissesse que a flor de tão bela imagem