um dia amargo embaixo de um chapéu
me escondo atrás do azul do céu profundo
e entao começo a me ver sombreado
num vermelho infinito infinitesimal
azul coloral
as nuvens de arco iris espiritual
saudade alçada sobre a vara num rio enchente
com as aguas de um mar verde e contente
calcado marrom
marrom como as cores do seu infinito batom
a luz profunda cura a escuridao doente
doente como o ar da floresta a queimar
um céu de centelhas doentes jogadas ao ar
verde como o farelo do brilho do mar
verde como o cabelo da loira ao sair do mar
mulata serena cor do perene espiral
do vento ao cabelo a cor que inferniza infernal
o brilho da cor
salgado aos ouvidos do mago cor de coloral
flagelo adocicado, libido fatal
silencio doente agoniza em dias sem final
vermelho poer
a noite anoitece a lua escurece só pro dia nascer
e deus com cachimbo olha pra um menino
e diz: meu filho é seu
agora tu tens o cachimbo que deus lhe deu
e fuma deitado na rede de frente pro mar
o ópio do brilho lindo que há de encontrar
o ópio daquela boca que há de beijar
e deus senta num balanço la na varanda
alegre a cantar
bahia, farol pelourinho até te encontrar
e deus chupando cana tenta assobiar
deus volta a ser criança pois é bom sonhar
azul insular pertinente azul celestial
e o céu da varanda como pérola negra me lembra que a noite não tem final
como um arco íris centelhas de brilho
um dia normal
fogueira varanda viola poesia e saral
deus cuide da morena ó deus por favor
cuide dessa beleza
brasil de infinito amor!
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