Respiro esse céu cego
A quem me apego
Tantas estrelas
Ponho-me a vê-las
E acho por certo
Então me perguntar
Se vale a pena
Nesse céu cego
Ao qual me apego
E não sossego
Até desvendar
Os seus segredos
Morrer de medo
Desfalecer em continuar
Desses martírios a vida
E das estrelas queridas
Nada mais enxergar
Que fotos velhas desgastadas
Pedaços de almas roubadas...
A felicidade sempre tão distante dos olhos
No coração se faz presente quando com o sangue pulsante
E quente
Olhando prum céu cego, ao qual eu deixo me apegar
Descubro a felicidade, num momento raro, de um querer-te, caro
Amigo céu
De que adianta ostentar tantas estrelas
Se o céu é cego e não pode vê-las.
Sexta feira
Postado por
farley ramos
sexta-feira, 4 de maio de 2012
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