Santos, não sei pra que tantos
Com taõ pouca gente pronta pra rezar
Pecas, fazes promessas
De tentar se ajeitar
Rezas prum santo cego, juro não nego
Este há de te escutar
Este aprende a ouvir agora
Que já não pode enxergar
Reza, faz tua promessa, o santo cego
Irá velar
Pra que te acertes, quem sabe prestes
Pra que prum coração apaixonado
Possa se candidatar
E então na igreja, onde te ajeitas
Ao santo possa suas preces atirar
Pranto, vestido branco,ao santo
Cego um outro dia chegará
Doado pelas promessas
Que chegam as remessas
Enquanto paras para respirar
Santos, não sei pra que santos
Eu mesmo não rezo, mas por ti tanto prezo
Que de joelhos, prum santo cego
Rezei pra te ver melhorar
Mentiras, suas mentiras, enquanto falas
Mil delas a vejo pronunciar
E o santo cego, juro não nego
Se te vê corre sério risco de se apaixonar
Santos, não sei pra que tantos, rezo pra ti
Pra que então possas me notar
Em prantos, é um outro dia, a melodia
Da areia indo de encontr'ao mar
Lua, lua tão cheia, em sua metamorfose
Se fotografa com pose pra então
Em sol se transformar
Mas de que importa os dias
Jogue aos santos, há deles tantos
Que um deles há de te ajudar
Perfume de areia
Postado por
farley ramos
terça-feira, 1 de maio de 2012
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