Não sobra muito...
Entre o atrito e o contato
Quase não há espaço pra se analisar
A melhor escolha, a hora certa de tentar
Deixa assim ao acaso
Que até o atraso às vezes faz bem.
Me diz o que o relógio diz do tempo?
Ele só dá a medida do que não se pode calcular
Infinitamente, sou muito contente em não poder contar
A duração de dois lábios apaixonadamente pondo-se a beijar
Ou mesmo o fino trato do nascer da lua do outro lado da rua
Desafiando o ar.
O tempo é uma lenda que corre
Personagem de folclore no mundo real
Ou será somente, mais um ser descontente
Por cada vez menos gente lhe prestar atenção
É que quando a vida lhe faz contente
O tempo de uma vida cabe em uma só mão.
Almoço de terça a tarde
Postado por
farley ramos
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
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