Já era de alguém falar mal do amor.

Honestos...Teus dedos tímidos
Por de trás de teus cabelos plácidos
Se escondem como a letra H da palavra hoje
Por mero capricho da beleza, a cereja do bolo
Teus gestos sinceros, quase como quem tem vergonha
Do sorriso que carrega pra teimar com o mundo
Um olhar que domina, contraste quase perfeito
Entre a fragilidade da pena e a grosseria de bater as asas pra voar
Talvez por mera coincidência a luz parece sempre curvada
Pra fazer o ângulo certo na tua silhueta e então se perder por aí
Na harmonia quase metódica do teu queixo, eixo de inspiração
Há algo impossível de descobrir, retratar, até que se revele
O mistério indefinível de descobrir a tua pele
Como um anjo a procura de um pecado pra punir
Eu me encontro a procura de te perder por aí
E aí já é tarde, meu coração possessivo
Te chama de minha, quer morar no seu umbigo
Mas eu duvido da chama que não arde
E dos poemas que não sabem rimar
Eu duvido da arte e do jogo
E de todo coração que aprendeu a amar
Eu duvido de verdade da honestidade
Dos teus dedos sinceros a procura de um par.

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pequena descriçao do blog

a arte com palavras tem que ser intensa, mas ao mesmo tempo sádica, mentirosa mas sagaz, gosto de ter as palavras sobre controle e brincar com las, quanto menos tempo eu gastar compondo um poema, melhor pois soa espontâneo, isso é arte
isso é minha arte