Pra dizer a verdade eu não entendo nada do amor
Não consigo gostar do que dói
Nem odiar a sensação de acordar numa quarta
Com o clima chuvoso, com as nuvens escuras
E manter um sorriso na cara
Onde qualquer pessoa que mal me conhece
Podia ler seu nome escrito nos traços do meu rosto.
Como entender o que machuca por opção
E não deixa opção de se sair do jogo
Como um menu mal feito de um jogo sem vencedores
Ou pelo menos em que não se vence sozinho.
É uma curva estreita, um passo arrojado
Uma cama bem feita, dois corpos deitados
É um disco bom ou um livro chato
Uma refeição, sorrisos no quarto
Pra longe os intelectuais do sentimento
Aqueles que teorizam seus olhos
E fazem comparações com safiras e esmeraldas
Que não entendem a dor da falta
Nem conseguem captar a beleza do seu queixo
Pra longe quem diz que entende o amor
Que sabe das coisas que ninguém ousa saber
O amor é uma guerra, santa, morna, fria, quente
Que em honra a você eu não ouso vencer.
Desconheço
Postado por
farley ramos
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
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