Estás no recanto do ato que já consumado posso então descansar
na memória infértil que nada mais inventa além do que lhe vi fazer
e em cada despedida, apertos de mão beijos no rosto, cada passo a se dar
em cada coisa feita ainda encontro você
estás na caminhada a meia luz e beira mar
em cada alvorada, cada sol a deitar
em cada palavra, ainda por se dizer
em cada coisa minha ainda encontro você
em cada momento,fotos jogadas
em cada movimento, cartas embaralhadas
em cada tudo meu, pedaços de nada
em cada partida, em todas as chegadas
estás constantemente a se desfazer
como eu me desfaço me fazendo mim em você
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