Ó flor rude e serena flor da noite
bruta ode ao pecado perdição
que saudades exalas do caminho
que saudades saúda a saudação
ó rosa sensata da manhã
tu que exalas serena compreensão
rosa matinal, flor do pecado
que maldades rosinha tem no coração
flor modesta, flor de tranquilidade
que apalpa a serena exatidão
liberta da dor da liberdade
tu que roubas de mim essa prisão
onde estás teu caminho, vou ao contrário
outro rumo outra rota imensidão
dois caminhos cruzados ao contrário
onde tens teu começo, meu final
onde navegas a barco, voo de avião
onde estás tua verdade minto outra vez
e te quero sim mas digo não
ó flor da madrugada onírica flor
tu que fostes o que és insensatez
o segredo agora é sagrado
e o sagrado é segredo outra vez
onde vejo mil velas num só barco
onde reinam católicos, romaria
onde reina a dor, mora o fraco
onde reina o passado, nostalgia
meu presente pra ti é um futuro
que moldei contigo ao meu lado
com rosas e frutas, em miúdos
ausente do mal e do pecado
meu presente pra ti é um futuro
construído comigo lado a lado
Rude flor és tu rosinha
Postado por
farley ramos
terça-feira, 24 de maio de 2011
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