Meu coração sozinho e cansado
já não aguenta mais
viver como pedinte
esmolando teu amor
e esses teus olhos
lampejos de maremoto
que me dominam, força da natureza
se dizem alegres sempre tão verdes
que já não consigo descansar os meus
sem ter os teus colados à minha retina
minha anja da noite
a ti dedico poemas e trovas
como declarações e provas
que o que mais espero é isso
ter em ti por um minuto a eterna felicidade
inesgotável que se acaba quando acaba o beijo
e volto a olhar teus olhos sempre tão verdes
que dão inveja ao próprio mar
que torce os olhos quando paira ao chão
com esse sorriso de Monalisa
minha obra de arte
pois dedico a ti esses versos
não por amor este sim perdido
mas pelos teus olhos que me deixaram alegre
mas que hoje fazem de mim
mais uma vitima do cupido
que trancou em mim com sete chaves
as sete letras do teu nome
esse chamado amor
e só contigo a porta se abre
e quando fecha dói demais
e te esquecer é tão difícil
que quase chego a ter certeza
que este tempo vindouro
não chegará jamais
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