meio dia, é dia de verao, com seu olhar atraente
meia hora é hora de parar seguir o embalo do dia
rumo a minha romaria, matinal, somente mais um dia
toda rotina tem sua beleza, pena que nao da pra notar
todo dia tem algum interesse, mas nao quero enxergar
estou cego por dentro, e com fome por fora
palido, sem argumento, e atrasado uma hora
nao demora e o dia passa, ja sao duas da tarde
ela com sua boca santa, me beija com gosto de amor
todo dia, tem sua fantasia, coisa de maluco
toda hora, o futuro quebra um espelho
ao refletir seu rosto nú
sem proteçao, todo mundo é igual
por dentro da pele vestida
ah meu deus! se a minha vida passar
nao me deixe chegar atrasado
quero viver todos os momentos
sem deixar nada de lado
ai a vida, dói tanto, por que que eu nao largo ela?
pesou minha cruz, eu abro meus braços
procuro em encalço com meus pés descalços
cansei de continuar mas por ela eu sigo reto
sempre com ela por perto, pra me beijar as 6 da tarde
daquele inverno perpetuo noturno no piauí
aiai ela estava ali
vestida em seu corpo e cabelo ao vento
em cada movimento, uma nova beleza me surgia
era como a liturgia matinal de um padre beato
olhar pra ela era o unico ato
sua beleza me contagiou
senti despertar em mim, a essencia de um poeta
e com meus versos sem rima
me algemei, aos seus olhos de mar
que embora nao fossem azuis , me refletiam a alma
me faziam perder a calma e me mostravam um pouquinho de mim
ai meu deus como é bom ver ela, com seu corpo vestido de ela
sem mais e nem menos perfeita
aos meus olhos ingenuos
ai meu deus como é bom amar
peço que ela, me escute
pois nao consigo mais falar
minha boca junta da dela
é o meu jeito favorito de estar
eu, nós e ela!
soneto de amor verdadeiro
em quanto tempo mais hei de passar perdido em seu olhar
que me cobre de afeto, e me unge com paz que ha tempos havia esquecido
mas, amor, ei de em tua alma com meu corcel passear
só pra poder me achar e perder em teus cachos de sóis perdidos na libido
amar é um veneno gostoso, de prazer inexplicavel
é doloroso, penoso, mas só uma alma apaixonada sabe o quanto é bom sofrer de amor
é ruim mais gostoso, é deleite da terra, manjado ao mar e curtido ao sol como flor
é algo endiabrado, porem divino pessimo porem rentavel
ei de cantarolar, se puder, ei de chorar se tiver
ei de matar-me envenado de desgosto se por um minuto eu perder o gosto
mas hei de ser, por que só é quem ama e ama quem quer
estar amando é melhor que amar
é melhor do que ter
estar amando é otimo pois eu amo voce
soneto do olhar amado
por onde passa aquele som que há de passar
enquanto trota alegremente um coraçao?
em quais partes de nós havemos de estar
para que reavaimos a inquietude da paixao?
sei que há de haver uma eterna solidao
em uma dor que passa despercibida
que segue incognita,singela em minha vida
que há de tornar-me proximo a meu coraçao
e o que há de ser uma flor senao uma flor?
e o que há de ser uma vela senao uma vela
o que há de ser da paixao sem o amor?
o que será que será
que tanto eles procuram e nao hao de encontrar
em cada gesto nobre, no amor de um olhar
eu matei um cara!
eu matei um cara...
soneto de paixao cocretizada
às vezes o silencio me percorre o pensamento
parafernalhas de um autor sem criatividade
bom na verdade eu nao sabia como expressar em versos algumas coisas, o blog é meu e nao preciso me preocupar se alguem vai ler e gostar, até por que acho que ninguem lê essa droga...bom às vezes a gente se perde no meio da trilha traiçoeira que se chama vida, na verdade a gente nao se perde só enchemos ela de drama pra dar essa impressao, é tudo muito simples mas a gente acaba arrumando um jeito de complicar, ja pensou o numero de situaçoes que a gente poderia evitar engolindo nosso orgulho e nossa pré-percepção?seria tudo mais facil senosso ego nao estivesse no meio do caminho, mas infelizmente ou felizmente o ego está lá...na verdade é bom ser complicado, sem esse drama da vida tudo seria tao mesquinho e amargo praticamente sem o doce sabor de groselha que nos dá viver...é.... tudo é tao simples como dizer oi e tao divergente quanto ver para crer, é a vulgaridade que a torna tao séria, mas nao sei se é assim que deveria ser...há amores e rumores que vao e vêm ao tic-tac do relogio... sonhem, mas sonhem com moderaçao, acreditem em tudo o que lhes disserem mas desconfie do que acredita... seja feliz, mas sempre com um pouquinho de solidao, bebam agua mas sempre se mantenham com um pouquinho de sede por que? por que o bom da vida é saber aproveitar
soneto de "mims" roubados
amor se faz ao repartir o pao
silencio é infortunio preciso
guerra se faz ao estender a mao
paixao que faz perder juízo
luz que provem do fim do infinito
sorrisos atados sobre laços endiabrados
beleza da luz é tao bonito
quando a pontualidade dos atrasos
sorriso desgraça que me parte razao
de outra veras tao envenenadas
que de tantos "sims" me disse nao
amar você é nao ter mais eu
pois fui roubado pelo amor
e o que era mim agora é seu
cosa nostra
um belo bar pra beber
a praia pra se deitar
um belo sol pra se ver
morena pra se amar
serena vela a sofrer e cantar
a multidao a sorrir
a areia a voar
e o povo todo a se deleitar
quando anoitecer
eu quero ver o silencio passar
quando o povo perceber
quao traiçoeira a beleza será
por que beleza é essencial
por que amor nao se faz ao sorrir
por que amar é coisa de brasil
é coisa nossa desse céu anil
quando anoitecer
eu quero ver o silencio passar
quando o povo perceber quao traiçoeira a beleza será
samba cançao
nao, deixe o samba cair ou deixe o samba morrer
brasileiro gosta de samba
sambar é viver
samba samba brasi ô lê lê
samba samba brasil ô la la
samba samba brasil
vamos todos sambar
nao importa o que aconteça
o dia é festa
alegria de pobre dura pouco
no brasil nao tem essa
ô brasil!
futebol na rua to lá
ô brasil se é pra cantar
me traz mais uma cerveja
que eu vou lá
samba samba:
samba samba brasil ô lê lê
samba samba brasil ô la la
brasileiro gosta é de samba
ô vamo sambar!
nao importa a hora
dia ou lugar
quando a mulata dança
o povo todo quer sambar
presidente morreu? morreu sim
acabou o dinheiro acabou
mais ainda tem cachaça e o samba nunca se acabou
samba samba brasil ô lê lê
samba samba brasil ô la la
brasileiro gosta é de samba
ô vamos sambar
se o dia nasce a noite ha de morrer
se a banda passa
o povo há de correr
mas nao importa a hora, dia ou lugar
brasileiro gosta de samba ô vamos sambar
espero que seja... nada nao
um dia amargo embaixo de um chapéu
a milenar arte de dizer as palavras certas sem complicaçao na noite com chuva na cabeça
um vento forte, pra afastar o cheiro
explicaçao controversa sobre mim mesmo
pela primeira vez eu vou postar algo neste blog que nao é um poema, mas nao deixa de ter como assunto tal coisa.na verdade eu acho que estou sendo complexo de mais para continuar sem explicaçoes, é o seguinte: se voce parar pra pensar bem todos os poemas dessa droga de blog tem como tema central a sociedade humana refletida em um 0plano escancarado de ilusoes, tudo que digo é verdade até que se prove que é mentira e vice versa,e, tudo que digo é o que está dito contra isso nao há argumentos mas desde quando há algo a dizer? esses dois conceitos sao os que inventei e os insiro na minha obra de algum jeito, nao sei se posso chamar isso de arte mas afinal o que é arte? bom era pra eu explicar mas acabei confundindo ainda mais valeu galera a partir de agora de volta a só poemas ok?
neo-expressionismo voyeur de linhagem perplexa com traços de comunismo sovietico
cansaço
Tudo que você disse eu já cansei de escutar
Tudo que você faz eu já cansei de corrigir
Tudo que você sonha eu já cansei de pensar
Tudo que você quer eu já cansei de oferecer
Cansei de cansar de ver nos dois tentarmos de novo
toda vez
Cansei de cansar de te ver tentar se corrigir outra
vez
Cansei de cansar de ver a gente se autodestruir aos
poucos
E cada vez que eu tento ir embora eu deixo pra outra
hora
E acabo não indo
E cada vez que eu finjo não me importar
Eu me importo sempre mais
Sempre mais com você
Cada vez que eu finjo não gostar começo a te amar
Te amar outra vez
O cansaço do meu coraçao vai me levar a morte
O cansaço de tanto azar vai me trazer a sorte
O cansaço de você
Vai te trazer pra mim
Outra vez
E se no dia em que a porta se abrir o telefone tocar
Nesse dia você vai querer me falar eu cansei
Cansei de tentar
Cansei de tentar
Cansei de tentar
raspudim,o conto de astaroth
Terras altas do baixo clero
O inicio do fim
Ventos se foram, por entre a eternidade
Começa o mundo conforme sua vontade
Folhas em branco, esperando uma escrita
Mortes ainda a procura da vida
Tempos que passam sem querer passar
Observando o ato de poder pensar
Atrás do espelho
Atrás de você somente sua sombra se igualará
Aos seus sórdidos sonhos que querem pensar
Através de você se enxerga quem realmente você é
Do lado do nada o contrario do tudo
Do lado da vida o contrario da morte
Do lado do azar as penas brandas da lei da sorte
Parágrafo da lei
A escrita das palavras
Os desentendimentos entendidos
A fé que move montanhas e pede pra parar no ato de ser racional
Através do vento, um simples momento que rege o mundo
"fechai as portas dos seus olhares dignai-vos por sobre o mundo
Esquece os males e transforma-te em reservatório da pureza
"Para que nada nem ninguém saibam que vós sobrepondes-se a vontade deles"
Segundo regimento
Através das montanhas caminha pequeno e sereno
Através das caminhadas repousa a trabalho
Vê a morte ao fundo cantando sozinha
Lembra-se profundo da voz da canção
Caminha regendo sua nova lei da vida
E canta querendo um dia pensar
Caminha andando e pensando ao relento
Acha que pode poder achar
"ver-te pois irei, caminhar-te ao olhar da lua
Esqueça-i o caminho de casa pra poder lembrar-se da tua vontade
Que é caminha sem parar pra pensar aonde ir!"
Conto de fadas
Caminho da princesa o amor se porta calmo e mansamente
Contente e descontente se animam apenas em poder contentar
Cantando o conto de fadas que une a princesa a quem a queira amar
Treze porem são os erros dos contos de fadas em geral
Pra citar três entre o amor e o ódio se esconde o real
Entre o olhar e o beijo o instante crucial
E entre os contos de fadas sempre existe o mundo real
Eu sei o que sou, não vou mudar
Não quero mais voltar a ser
O que eu fui pela ultima vez
Vou me botar em primeiro lugar
Sei do que sou não vou mudar
Agora que restou somente eu e você
Vou pedir vou gritar mas sei que nada sou!
nossa paz é minha tua e de todos tambem
a minha paz é uma arma sem nome
gika
no escuro presente do amor cansado
castelo de areia em sodoma e gomorra
se despedaçam entre as linhas de minhas maos pedaços de sangue unido por uma corda
o pensador e a feiticeira
Eros unia a epifania do pensamento com a ciência de fé
(pensador)-abra seus olhos para o mundo, pense um pouco no que esta ao seu redor
-quero resolver os problemas ao invés de criar sempre novas perguntas
(feiticeira)-quero enxergar por sobre a luz, quero ver alem dos que meus olhos mostram
-quero acreditar no que esta acima da razão
(pensador)-impossível ver além do que seus olhos mostram
-impossível crer em algo que não tem explicação
(feiticeira)-não vou discutir
(pensador)-diga
(feiticeira)- não vou falar
(pensador)-fale
(feiticeira)- creia no que você acredita, pare de pensar nem tudo no mundo tem que ter explicação
(pensador)- eu quero entender
(feiticeira)- não da pra explicar
(pensador)-então me prove em que acreditar
(feiticeira)- você acredita no amor e no que ele traz ?
-só mais uma vez vou dizer que nem tudo precisa de explicação
-feche os olhos e verá que eu tenho comigo a solução
-uma vez vou dizer pare de pensar como quem precisa se desculpar pelo que não fez. Nascer
(pensador)- uma vez vou dizer eu quero continuar a ser quem sou
Só mais uma vez vou dizer que nunca pensei como você pensou. E sempre pensará
(feiticeira)- esqueça eu me rendo não tem como competir vamos ver como reage depois que eu dizer que quero ser o seu amor
-te ajudar a ver o mundo como voce nunca pensou
(pensador)- estàs louca?
(feiticeira)- de amor
(pensador)- eu não entendo
(feiticeira)- e nem eu
Mas não precisa entender basta acreditar
Que assim voce vai ver que nada será como sempre foi
Uma vez vou dizer
Uma vez vou falar
Eu vou te ensinar
Vem comigo estou aqui não precisa entender
Basta acreditar
(pensador)-eu não quero acreditar
Eu so quero entender
Eu não quero te amar
Eu não quero amar
Mas também irei dizer
Sinto algo mas não sei o que
Eu sei que tenho muito a aprender. Mas não com voce
Eu irei negar eu irei tentar negar. Tentar negar até o fim
(feiticeira)-não negue ou irá morrer. Irá morrer
A culpa vai lhe matar. Matar-lhe
Ela ira te devorar. Devorar
E contigo mesmo você vai acabar
(pensador)-se é assim com prazer irei morrer
Pois consigo entender que tudo tem um final
E se é assim que tem que ser adeus mundo!
"não se acredita o que não se compreende
E não se compreende aquilo em que acredita
Não precisa entender
Não precisa acreditar
Basta sentir e fazer se realizar"
de vez em quando
De vez em quando
Quando às vezes me confundo
Com as trovas de quem vê
De vez em quando
O meu silêncio,
É um barulho insuportável
De vez em quando,
O meu espelho me mostra o que realmente sou
De vez em quando,
Todas às vezes,
Eu admito até pensar
Em me encontrar
Do jeito que eu sou,
De vez em quando
Quando o outono é inverno
E meus verões são frios
Escuto uma voz,
Que vem de mim
E de vez em quando
Quando as noites são, mais claras que o dia!
Me lembro de tudo
Que nunca vivi
De vez em quando
Ao tardar nos fluentes
Ao dizer dos ouvintes
Me pergunto se sei mentir
E a resposta,
Sempre vem a cabeça
Quando todo meu sempre,
É de vez em quando!
desabafo de um poeta doente
e se eu dissesse que a flor de tão bela imagem
verde
de todas as prosas
lagrimas de sol
Como é amar ate mesmo no fim
Pensar que jamais vai acabar
Ele coitado julgado invejado
Pobre coitado rico coitado
Chorou pela ultima vez sem chorar
Vitima da sua própria aquisição
Inveja do irmão
Na sua ultima festa a brincadeira se fez por matar
Tirar de alguém o que ela sempre gostou de amar
Jogado a uma caixa ele se fez navegar
Amado até o fim
Amado até o fim
Como pode se estragar tudo aquilo que se criou
Todo amor que sempre há
A morte não vence o amor
Como pode se estragar tudo aquilo que se criou
Todo amor que sempre há
A morte não vence o amor
Navegando junto ao mar
Com sua alma oceânica
Ele se permitiu vencer
Foi vencido pelo chamado que lhe fez mudar de mundo
A viúva desesperada e ainda apaixonada
Correu toda a extensão territorial
Pra provar que o amor não tem distancia
Não tem distancia
Juntou suas partes e se uniu a ele
Dando vida a aquele que se foi
Voltou do mundo pra amar de novo
Mas não é assim não dava pra ficar
Esse não é seu lugar
Pro céu voltou e se lembrou de como é amar
De como é amar
Lembrou-se de amar
Chorou limpou sua alma
Prometeu ajudar
Todos aqueles que sofreram como ele havia
Sofrido também roubaram dele
A arte de amar
A grande arte de amar se faz quando mesmo no silencio
Fazem-se declarações de amor no silencio de um olhar
E se aprende sem errar como é amar
$$$$= vida vazia
No caminho pra casa o poeta dormiu
Andava triste e cabisbaixo
Pensando: em nada me encaixo
Falava de coisas que nunca sentiu
E pedia desculpas aos céus por ser um poeta e não saber amar
E pedia desculpas aos céus por ser poeta e não saber sonhar
Até que ali adormeceu
Sonhou com a mentira e a verdade
O amor e a lealdade
Coisas que nunca viveu
O amor disse a lealdade
Que a melhor dor é a saudade
É aquela que dói despercebida
A lealdade retrucou:
Sou fiel ao coração
E te digo que não há
Dor maior que a solidão
A mentira foi brincando
Dizendo pra se acalmarem
Quando alguém está amando
Ela sempre vai além
A verdade escondida
Com aparência meio tímida
Esclareceu pra todo mundo
Que amor só é profundo
Quando dói no coração
E tratou de deixar claro
Que amor é brilho raro
E combate a solidão
E o poeta acordando
Levantou-se e foi andando
Escrever em seu caderno
Seu primeiro verso sincero
Com lápis e papel na mão:
Entoou essa canção
A canção do coração
O homem que chora é o homem que ama
O homem que chora é o homem que ama
Saudade é a dor que dói despercebida
Que dói enquanto há vida
Longe do amor
Contaram-me que a solidão só passa
Por quem o coração devassa
Como quem despedaça uma flor
Contaram-me que o amor é a semente
Que já nasce na gente
Só esperando germinar
E contaram que se a semente não cresce
É porque a gente esquece o quão fácil é amar
E deitado em minha cama fico a pensar
Que se todos os amantes tivessem uma canção pra entoar
Os poetas não teriam emprego
Pois são os que têm mais medo de se apaixonar
E se a lua cantasse comigo
Estaríamos todos em perigo
Por que ela ensinaria
O que não se aprende na escola
O amor é o dia-a-dia
É o único pássaro que não decola
retrato de uma sociedade individualista
Mais uma poesia sem nome
Mais um choro chorado
A ultima lembrança da sorte
Um pouco de chuva no gramado
Os ventos que uivam e mostram caminhos
As mortes dos que estavam sozinhos
Um pouco de flor ao cemitério
Um pouco de brilho ao adultério
Do lado de lá uma estrela cadente
Do lado de cá um sonho decadente
Azul celeste celestial
A besta e o bestial
O peregrino e o marginal
Um monge que mata crianças
Um presidente com intolerância
E tudo é sempre igual
Os sonhos são azuis
Azul da cor da água da privada
Que é onde deveriam estar todos que são iguais ao nada
Azul da cor do mar
Azul, insular
E de todos os palpites somente um não posso errar
E de todas as lembranças que não vão me devorar
Aprendi a errar
Do mesmo jeito que o poeta é morto por cada palavra
E morrem mil, duas mil, seis mil vezes com punhaladas
Morremos todos um pouco
Ao cansarmos do mundo e deitarmos em um travesseiro
Onde vivemos numa noite um ano inteiro
herdeiro da sina pop
matar é pop morrer é pop
desabafo de um brasilino
e o povo da cidade em sua perfeita crueldade ignorava o bandidinho
genio e jumento!
paradoxal inversao transversal
sobre o brasil
faz de conta que eu era um poeta e sabia escrever
ouvi dizer que é amor!
Seu dinheiro não vale
Subjugue seus filhos Mate-os em uma mina de carvão Quanto dinheiro ganhará Vendendo-os com preço de liquidação Seu dinheiro não vale A sua alma vendida Seu dinheiro não vale O diabo te ter nas mãos Seu dinheiro não vale Continuar nessa situação E depois tudo volta Seus braços cobertos de acido sulfúrico Em meio a gritos liberais Tudo é tão normal Quando você não agüenta mais O marasmo e o caos O marasmo e o caos Subjugue seus filhos Venda-os em nome da paz Subjugue seus filhos Mate-os em uma mina de carvão Explore seu sangue Explore seu sangue Venda-o em uma banca de jornal Seu dinheiro não vale A sua alma vendida Seu dinheiro não vale Pois não compra uma vida Seu dinheiro não vale O diabo te ter nas mãos Seu dinheiro não vale Continuar nessa situaçao
e o pivete que hoje chora em folhabranca de papel