Com os olhos de solidão
engulo o nosso retrato
maltrato as dores no peito
com um cigarro barato
e abro a porta de casa,
Pr'um outro alguém entrar
Tropeço nos becos claros
a rua sempre se estreita
meu olhar só se ajeita
pra te ver passar
Tu que és toda perfeita
mas que no fundo não se ajeita
e me faz tentar te consertar
tu que és toda linda
mas no fundo de amor és faminta
e eu não consigo te sustentar
Com os olhos famintos de tudo
feito ator de filme mudo eu me ponho a atuar
A dizer que não te quero
nem nada de ti espero
mas tu sabes que no fundo então estou
com uma placa cravada no peito
sangrando em uma folha branca
"volte por favor amor"
Folha branca
Postado por
farley ramos
quinta-feira, 8 de março de 2012
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