Selei a ouro o teu sabor numa carta
que hoje escrevo pintada a sangue
quantos dragões existem entre o céu e o inferno?
princesa eu sei que és tu a luz
e que teu sopro há de congelar o fogo
mas o inverno é longo e a espada corta a carne
meus sonhos de sal se dissolvem na areia
e só me resta a chuva pra levá-los pro alto
as brumas de avalon... o futuro em tuas mãos
Te mando metade de mim, te mando ouro e rosas prateadas
te mando metade da lua, te mando o diamante do rei
cartas que escrevo se perderam na guerra
e hoje eu domo a luz como quem ara o terreno
minha deusa és tu minha fé
por que proclamo perdão por morrer
e abandonar teu coração partido em dois
Quando vires cair as últimas lágrimas da serpente
eu escrevi pra ti essa carta, pra ser guardado eternamente
suplico-te não revides meu amor desperdiçado outrora
nao feche teu coração para com quem por ti chora
Pois se és tu ó dama princesa do reino do meu coração
evoco-te então uma súplica, para que não fiques sozinha
pois vou-me nas sombras para junto do dragão
mas suplico-te não morras de desgosto por chamas-te minha
então sou a espada fixada em tua porta
o vento que sopra em teu cabelo doce
sou a prosperidade em tua horta
sou a espera por sê-lo
eternamente o que importa
O poema do dragão
Postado por
farley ramos
quinta-feira, 29 de março de 2012
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