Cronograma

Não quero ver o que não faz sentido

o que não dá pra acreditar
Nem descrever o que não é real
Não dá pra comentar
Não quero mapas astrais, livros de lei, códigos penais
Quero ver replays e acreditar nas causalidades banais
E aquela sensação engraçada de acordar no primeiro dia do mês
E rir do nada, pensando em nada, aquela sensação engraçada de amar alguém
Sem pressa, sem erro, sem palavras, nada a comentar
O tempo certo é o tempo do acaso, deixa o tempo se ligar
Que os relógios são só ponteiros, que direcionam os sonhos tais
E brincar de dizer a verdade, de falar metade, são coisas desleais
Eu não quero mais abrir a porta eu não quero mais ter outras chances
Já cansei de perder pro tempo, hoje eu quero pedir revanche
E tal qual a maré da sorte, deixa o tempo me levar
Eu não quero mais fotografias, fotos engessadas dos melhores momentos
Deixa o acaso trabalhar, seguindo as sombras do seu próprio tempo.

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pequena descriçao do blog

a arte com palavras tem que ser intensa, mas ao mesmo tempo sádica, mentirosa mas sagaz, gosto de ter as palavras sobre controle e brincar com las, quanto menos tempo eu gastar compondo um poema, melhor pois soa espontâneo, isso é arte
isso é minha arte