Não quero ver o que não faz sentido
o que não dá pra acreditar
Nem descrever o que não é real
Não dá pra comentar
Não quero mapas astrais, livros de lei, códigos penais
Quero ver replays e acreditar nas causalidades banais
E aquela sensação engraçada de acordar no primeiro dia do mês
E rir do nada, pensando em nada, aquela sensação engraçada de amar alguém
Sem pressa, sem erro, sem palavras, nada a comentar
O tempo certo é o tempo do acaso, deixa o tempo se ligar
Que os relógios são só ponteiros, que direcionam os sonhos tais
E brincar de dizer a verdade, de falar metade, são coisas desleais
Eu não quero mais abrir a porta eu não quero mais ter outras chances
Já cansei de perder pro tempo, hoje eu quero pedir revanche
E tal qual a maré da sorte, deixa o tempo me levar
Eu não quero mais fotografias, fotos engessadas dos melhores momentos
Deixa o acaso trabalhar, seguindo as sombras do seu próprio tempo.
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